terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Como é que se escreve 'Ré...vei...llon'?"

Continuo esperando o Ashton Kutcher sair de trás da porta gritando "you just got punk'd!", mas recebi 12 dias de folga do estágio no final do ano. Tempo pra caramba, praticamente férias antecipadas assim, sem prévio conhecimento. Idéias megalomaníacas logo começaram a passar pela minha cabeça: Fortaleza? Buenos Aires? Chile? 

Alguns segundos foram o bastante para fazer os meus pés voltarem pro chão. "Acorda pra vida, Luanda", como diria meu tio. O dinheiro não dá nem pra ir a Niterói. Serão 12 dias de sobrevivência modesta, à base de busão rumo à praia, baladas custeadas pelo cartão de crédito (que é pra cair só em janeiro) e programas econômicos (tipo cada um leva as suas cervejas pra casa dos amigos e, tadá, é a festa).

A tendência então (porque eu sou otimista e tenho uma esperança/ilusão de que algo aconteça) é passar o Natal no pacote standard (família-missa-ceia-troca sonolenta de presentes). Só o Réveillon é que ainda é um mistério. Praia de Copacabana nem pensar, só em alguma situação excepcional, envolvendo um conhecido imaginário que tenha apê nas proximidades para evitar o apocalipse na volta de metrô.

Com exceção dessa hipótese improvável, a data é uma grande interrogação, portanto lembrem da mocinha aqui ao programarem o Ano Novo, porque passar em casa, vendo TV e ouvindo os cachorros dos vizinhos (igualmente abandonados pelos entes queridos e igualmente putos por isso) latindo apavorados com os fogos ao longe está fora de questão.  

Um comentário:

Felipe Melo disse...

"Jogue suas tranças, Luanda!!"