Audácia, pragmatismo, mistério. Racionalidade, impulsividade, sensibilidade. Simplicidade, complexidade, alguém em constante mutação.
Vamos escolhendo, peça a peça, a imagem que desejamos, e tentando nos encaixar. Algumas peças servem, outras não, mas tentamos mesmo assim, e insistimos.
Insistimos tanto que acabamos acreditando que elas pertencem a esse quebra-cabeça infinito de peçinhas minúsculas e únicas, que se combinam em encaixes tão diferentes e específicos, tão mais complexos do que imaginamos. Ficamos satisfeitos em nos ver de tal forma, mesmo que esta não corresponda à realidade.
Somos todos simulações nascidas em mentes viciadas na atribuição de sentidos?
terça-feira, 27 de maio de 2008
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Um comentário:
É, essas palavras fazem o mesmo sentido pra mim. Acreditei tanto que fiz parecer real o improvável. Hoje ainda peno com as crenças que fiz e que minha realidade faz questão de jogar na cara que eu sempre estive errada.
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