domingo, 4 de janeiro de 2009

Amanhã às dez da noite

Quem já perdeu uns cinco minutos da vida lendo o blog sabe que eu sou chegada a uma música de fossa. Vide post abaixo. Adoro aqueles cantores que se despedaçam no palco, que sempre parecem vulneráveis e intensos, que não se restringem aos movimentos ensaiados e que conseguem deixar o público hipnotizado apenas por estarem presentes, sem precisar de pirotecnia,  sei lá quantas participações especiais ou uma dúzia de bailarinos pra segurar um show. Aqueles que cantam como único jeito de não sufocar. Ou que, pelo menos, fazem parecer que sim (ganha uma bala 7 Belo quem provar que aquelas lágrimas do Jacques Brel cantando "Ne me Quitte Pas" no vídeo que tem no You Tube não são colírio ou cristal japonês).

Também escuto música sobre feijoada, barquinho e pôr-do-sol, mas tem hora em que a gente quer mais é que essa alegria de viver toda se foda. Por isso, quase tive um AVC quando soube da minissérie sobre a Maysa, que começa amanhã na Globo. Perdi o ar com a versão de "Hymne à L'amour" (da Edith Piaf), que aparece num trechinho de uma das chamadas.

Provavelmente vai ser um festival de clichês - difícil fugir deles na grande mídia - , mas ainda assim é uma chance de conhecer mais sobre a cantora e ouvir algumas das músicas que ela interpretava (me parece que as gravações são as originais), sempre com aquela expressão de quem está à beira de jogar um dry martini na cara de alguém. Tô contando os segundos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei a dica Luanda :*

*Jessie* disse...

"Maysa, a menina-monstro!"

Desculpe, mas não resisti à piada...

Essa definição foi tudo, Lua:
"expressão de quem está à beira de jogar um dry martini na cara de alguém".
A-DO-REI!!!

Bjs!