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O meu primeiro plano para o Carnaval era subir e descer ladeiras em Olinda ao lado de bonecos gigantes, mas os preços das passagens pra Recife murcharam os meus sonhos docemente embalados pelo frevo. Ter conseguido um apê vazio pra ficar em Buenos Aires (na província, não na cidade, mas parece que é meia horinha pra chegar) também teve o peso de uma bigorna pra que eu decidisse pelo plano B, porque o meu orçamento é muito, mas muito curto mesmo.
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Pois bem, passagens compradas, oferta do apê devidamente confirmada, começaram os planejamentos do que fazer nos meus 7 dias lá. Comprei um guia cheio de mapinhas - como qualquer turista desprovido de senso de direção que se preze -, juntei com as dicas dos amigos e fiz um itinerário. Estão lá museus, parques, cafés antigos, construções históricas e feiras de rua. Só estou reticente sobre os tais cemitérios famosos, sem saber se isso lá é programa que se faça. Deixei as escolhas noturnas por conta de um amigo argentino, pra evitar de cair em furadas causadas pelo meu amadorismo na boemia daquelas bandas.
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Parece que, de uma hora pra outra, a Argentina se deslocou quilômetros acima, colou ao lado do Rio e se tornou destino hors-concours para fins de semana prolongados. Passar uns diazinhos por lá já não tem aquela solenidade toda que geralmente envolve viagens internacionais. É um caso extraordinário. Não lembro de ouvir ninguém fazendo cara de pensativo e dizendo "putz, nem sei pra onde eu viajo no feriadão...será que Montreal é uma boa?". Agora o negócio é caprichar no espanhol - ou portunhol - chiado e guardar um cantinho pro dicionário na mala.
Um comentário:
hola lua, yo creo que tu iras bien con un chico argentino que te guste y te caiga bien
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